segunda-feira, 20 de abril de 2009

Vitória Futebol Clube - 0 - 4 - Sport Lisboa e Benfica

Liga Sagres 25.ª jornada

V. SETÚBAL-BENFICA
Estádio do Bonfim
Árbitro: Soares Dias (Porto)

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V. SETÚBAL: Kieszek; Janício, Robson, Auri e Michel; Hugo, Elias, Ricardo Chaves e Leandro Lima; Bruno Gama e Regula
Suplentes: Milojevic, Brigues, Anderson, Laionel, Joeano, Carrijo e Moisés
Treinador: Carlos Cardoso

BENFICA: Quim; Maxi Pereira, Sidnei, Miguel Vítor e David Luiz; Ruben Amorim, Carlos Martins e Aimar; Nuno Gomes, Cardozo e Reyes
Suplentes: Moreira, Katsouranis, Jorge Ribeiro, Yebda, Di maria, Urreta e Mantorras
Treinador: Quique Flores

Com o treinador Quique Flores a apresentar o mesmo onze que, uma semana atrás, tinha perdido no seu estádio com a Académica, o Benfica podia ter aqui uma das suas únicas hipóteses de redenção. E, de facto, era essa a atmosfera que pairava no Bonfim perante um domínio avassalador dos encarnados. Sem que o vitória tivesse conseguido chegar uma única vez à baliza, o Benfica marcou por duas vezes em dois minutos, primeiro por intermédio de Nuno Gomes num cabeceamento após centro de Sidnei, e seguidamente com Cardozo a puxar o "gatilho" atrás e disparar para o fundo das redes após um livre de Carlos Martins.
Deste modo, tinham os lisboetas o jogo controlado à passagem da meia hora, e só não resolvido precisamente por ainda faltar uma quantidade considerável de tempo.
Ainda antes do intervalo, Cardozo dá a estocada final no dominado Vitória, após rápido contra-ataque conduzido por Aimar e Reyes.
Naturalmente, a seguir ao descanso, o jogo abrandou, com as águias a baixarem o ritmo, continuando apesar disso a superiorizar-se ao adversário. Leandro Lima era, por esta altura, o único inconformado de verde vestido.
O Benfica haveria ainda de marcar mais uma vez, com Nuno Gomes a assinar o seu sétimo golo no campeonato, sendo assistido pelo entrado Di Maria.
Jogo tranquilo que acaba por ainda assim ter um erro de arbitragem, com Artur Soares Dias a deixar por assinalar uma grande penalidade a favor dos vitorianos, ao minuto oitenta e sete, que não teria efeitos práticos em termos de resultado.
Concluuindo, uma vitória esmagadora do Benfica, conseguindo a exibição segura e finalizadora a que tanto almejava nos últimos tempos.

Associação Academica de Coimbra - 0 - 3 - Futebol Clube do Porto

Liga Sagres, 25.ª jornada
Estádio Cidade de Coimbra
Hora: 18.00
Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria)

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ACADÉMICA
Peskovic; Pedrinho, Amoreirinha, Orlando e Pedro Costa; Cris, Nuno Piloto e Tiero; Lito, Saleiro e Miguel Pedro.
Suplentes: Rui Nereu, Berger, Madej, Licá, André Fontes, Eder e Diogo Gomes.
Treinador: Domingos Paciência

FC PORTO
Helton; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves e Cissokho; Fernando e Raul Meireles; Mariano, Hulk, Lisandro e Rodríguez.
Suplentes: Nuno, Farías, Guarín, Pedro Emanuel, Stepanov, Tarik e Tomás Costa.
Treinador: Jesualdo Ferreira

Moralizados pela vitória da semana transacta no Estádio da Luz, os academistas procuravam derrotar dois grandes em semanas consecutivas. E começou de facto forte, procurando carregar a defensiva portista, sem no entanto encostarem verdadeiramente os azuis às cordas. Até ao quarto de hora o jogo disputou-se sempre a um ritmo elevado, beneficiando o espectáculo da velocidade que lhe ia sendo imposta.
Foi a partida passando equilibrada, com maiores ou menores alterações de ritmo, quando ao minuto quarenta e três fica por assinalar uma grande penalidade a favor dos estudantes, por mão cometida por Raul Meireles. Erro grosseiro de Olegário Benquerença a fechar a primeira parte.
No reatar da partida, os azuis e brancos apareceram dispostos a pressionar a Académica, de forma a resolver uma partida que estava a tomar um rumo certamente não apreciado pelos tricampeões. Foi desta forma que, em três simples minutos, o FC Porto marca dois golos, primeiro por Rolando ,de cabeça, e depois por Lisandro de grande penalidade, e passa definitivamente para o controlo do encontro.
Daí até ao fim desceu substancialmente a qualidade e a intensidade da partida, havendo porém ainda espaço para mais um golo, mesmo ao cair do pano.
Apontado por Mariano, resta salientar que a assistência de Hulk é feita a partir de uma posição duvidosa, mas não descaradamente irregular.
Um jogo marcado sem dúvida pelo erro do juiz, que poderia facilmente ter dado outro rumo à partida e, quem sabe, outro resultado, e que acaba por se traduzir numa tranquila vitória dos portistas.

Vitória Sport Clube - 1 - 2 - Sporting Clube de Portugal

Liga Sagres, 25.ª jornada
Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães
Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal), auxiliado por António Godinho e Paulo Ramos

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V. GUIMARÃES
Nilson; Andrezinho, Gregory, Moreno e Milhazes; Flávio Meireles, Desmarets, João Alves; Marquinho, Nuno Assis e Roberto.
Suplentes: Nuno Santos, Sereno, Custódio, Carlitos, Santana, Fajardo e Luís Filipe.
Treinador: Manuel Cajuda

SPORTING
Rui Patrício; Caneira, Polga, Carriço e Pedro Silva; Miguel Veloso, João Moutinho e Adrien; Pereirinha, Liedson e Derlei.
Suplentes: R.Batista, Ronny, Tonel, Tiuí, Postiga, Romagnoli e Abel.
Treinador: Paulo Bento


Numa partida muito bem disputada, o Sporting conseguiu, com grande dificuldade, diga-se, levar de vencida um Vitória que continua a mostrar a tendência recente para bater o pé aos grandes.
No entanto, as coisas até começaram bem para o Sporting que, nos primeiros cinco minutos dispôs de duas oportunidades soberanas para inaugurar o marcador, ambas por Derlei. Com duas formações a alinhar com sistemas tácticos bastante semelhantes, seria talvez de prever um encaixe, que não se verificou. O primeiro sinal de perigo para as redes de Rui Patrício foi protagonizada por um grande remate de Nuno Assis a coroar uma excelente jogada.
Com um equilíbrio relativo, quase sempre bem jogado, se aproxima o intervalo, altura em que surge a polémica no encontro, com um golo anulado a Daniel Carriço, mal, na minha opinião, o árbitro Bruno Paixão.
No regresso, começa a ficar patente a fragilidade psicológica dos leões, que não parecem capazes de recuperar do duro golpe do tento invalidado. Face a um princípio avassalador dos vimaranenses, o golo surge com naturalidade, num belo cruzamento que encontra Roberto entre os centrais, a repetir a façanha que já tinha feito a Benfica e FC Porto.
A partir daqui, podia ser observado um cada vez mais claro ascendente do Vitória, que se encontrava perto de marcar o segundo e, possivelmente, arrumar o jogo. Além disso, os verde-e-brancos enfrentavam ainda a agravante de verem Paulo Bento receber ordem de expulsão do banco.
Porém, a troca de lateral esquerdo provocou resultados surpreendentemente eficazes. Ronny entrou, e de imediato começou a ser visível a mudança de ritmo do ataque leonino. E eis que apenas seis minutos depois, sai dos pés do brasileiro um cruzamento para a área que, sendo desviado por Derlei, encontrou as redes.
Em seguida, o Sporting subiu ainda mais no terreno, sempre guiado pelos pés de Ronny, e, quando o empate já se afigurava o mais possível, eis que Derlei descobre, com uma rotação primorosa, Liedson a desmarcar-se no centro da área e este, na cara do golo, não desperdiçou.
Estava assim selada a vitória suada do Sporting, e um belo jogo de futebol.